28/8/2019 0 Comments O que motiva nossas escolhas?Acredito que uma das maiores contribuições da Comunicação Não-Violenta está em aprendermos a fazer escolhas conscientes, baseadas na intenção do que queremos construir e cultivar em nossas vidas e não naquilo que queremos evitar.
Essa intenção construtiva só é possível quando temos consciência do que é importante para nós. Quando entramos em contato com nossa motivação original, algo bem mais profundo nos energiza e nos encoraja a viver com mais autenticidade. O contrário de viver em autenticidade seria fazer algo porque “temos de”, por que esperam algo de nós, porque precisamos nos encaixar em certos padrões buscando a aprovação dos outros ou ainda porque aceitamos a ideia de que existe um jeito certo e errado de se fazer as coisas. Você já parou pra pensar nas atividades que detesta fazer, mas continua fazendo assim mesmo, porque acredita que não tem escolha? Esse tipo de pensamento é uma forma de violência contra nós mesmos, nos enfraquece, diminui nossa potencialidade e nossa energia vital. É comum usarmos algumas formas de linguagem que nos nega essa possibilidade de escolha, como por exemplo, eu deveria, eu tenho de, não posso, esperam que eu faça, estou cumprindo ordens e por aí vai. Essas expressões nos vitimizam e nos afastam da responsabilidade pelos nossos comportamentos e atitudes. Ficamos como robôs, automatizados, renunciamos à vida em nós, aos nossos talentos únicos e a uma maneira mais criativa de contribuir com o mundo através de nossa autenticidade. Um jeito de transformamos esse tipo de comportamento é encontrarmos a verdadeira motivação por trás de nossas ações e a partir daí fazer escolhas motivadas pelo prazer e pela intenção de melhorar a vida e não por medo, culpa, vergonha, dever ou obrigação. Em seu livro, Comunicação Não-Violenta, Marshall Rosenberg diz que esses sentimentos estão associados a ideia de que “temos de” fazer algo e propõe o exercício de trocarmos essa expressão por “escolho fazer” ________(ações) porque ________(valores/necessidades). Exemplo: “Eu tenho de fazer um controle mensal das minhas despesas pessoais.” Essa é uma das tarefas que mais detesto fazer, mas primeiramente preciso reconhecer que escolhi fazê-la, ninguém me obrigou. Depois de reconhecer que escolhi fazer isso, entro em contato com a motivação por trás da escolha completando: “Escolho fazer o controle mensal das minhas despesas pessoais, porque quero ter sustentabilidade e previsibilidade na minha vida financeira.” Agora sabendo o que me motiva posso optar por continuar fazendo eu mesma esse controle ou até pensar em outras estratégias que cuidem dessas minhas necessidades. Quem sabe pedir apoio ou contratar alguém? Esse exercício nos ajuda a investigar quais valores importantes estão por trás das escolhas que fazemos. Marshall diz quando ganhamos clareza a respeito das necessidades que estão sendo atendidas por nossas ações, podemos sentir estas como prazerosas, mesmo quando envolvem trabalho duro, desafios ou frustrações. Nossas ações passam a ser conscientes e dessa forma entendemos que temos escolhas e podemos seguir fazendo o que fazemos ou podemos encontrar outras maneiras de cuidar de nós para satisfazer essas necessidades. Um aspecto importante que seria útil atentarmos ao buscar descobrir as motivações por trás de nossas ações, é que elas podem estar associadas a um tipo de recompensa extrínseca, ou seja, quando fazemos algo para sermos recompensados ou para não sermos punidos. A punição ou a recompensa podem ser o gatilho que nos impulsiona a fazer algo. Não gostamos do que fazemos, mas gostamos da recompensa que aquilo pode nos trazer, mesmo que façamos a tarefa sem prazer ou por obrigação. Algumas motivações extrínsecas podem ser por dinheiro, aprovação dos outros, e mais uma vez para evitar punição, por vergonha, por culpa e por dever. Brené Brown, pesquisadora sobre os sentimentos de vergonha e culpa, em seu livro “A coragem de ser imperfeito” cita que: “A vergonha só triunfa nos sistemas em que as pessoas desistem de se comprometer com algo para se protegerem. Quando estamos desmotivados, nós não nos mostramos, não contribuímos e deixamos de nos importar.” Ela ainda nos faz algumas provocações a respeito de como fazemos nossas escolhas: “Minhas escolhas estão confortando e alimentando meu espírito ou são alimentos temporários da vulnerabilidade e das emoções difíceis que acabam esgotando minhas energias? Minhas escolhas levam a plenitude ou fazem com que eu me sinta vazio e carente?” Brown conclui que o verdadeiro comprometimento espiritual não é construído sobre a submissão, mas é produto do amor, da aceitação e da vulnerabilidade. Por Cristiane de Paula – Coach, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de CNV www.tecendodialogos.com.br
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21/8/2019 0 Comments Porque nos comparamos?Dia desses andando de Metrô, fiquei observando admirada aquela enorme quantidade de gente entre os sobes e desces das escadas rolantes, era muita diversidade. Pensei que apesar de termos similaridades como seres humanos, nós somos todos muito diferentes, seja em personalidade, características físicas, comportamentais, culturais, são muitas as variáveis que nos tornam seres incrivelmente únicos e especiais.
Mas será que em nosso dia-a-dia cultivamos e valorizamos essas nossas particularidades? Será que temos a coragem de assumir quem somos em meio à multidão? Ser a gente mesmo, numa sociedade que nos motiva a acreditar que não temos e não somos o suficiente, tentando nos vender o tempo inteiro receitas e padrões de perfeição e felicidade, me parece um desafio e tanto. A correria do dia-a-dia e nossa rotina repleta de afazeres e compromissos também pode nos levar ao esquecimento de quem somos e do que é importante para nós. Condicionados a procurar a felicidade fora, nossa referência do que é importante pode passar a ser a vida dos outros e caímos na grande armadilha de nos compararmos em busca de definição do que é certo ou errado. Curiosa por compreender um pouco mais sobre esse comportamento tão humano fui buscar por teorias que explicassem porque nos comparamos uns aos outros. Uma das primeiras explicações que encontrei foi desenvolvida pelo psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989), chamada Teoria da Comparação Social. Festinger propõe que em todas as pessoas existe uma tendência para avaliar suas próprias opiniões e aptidões pessoais, porém por se tratar de algo subjetivo, pois não existe uma métrica ou um meio objetivo e prático de se fazer essa avaliação, acabamos por usar a opinião e aptidão dos outros como forma de comparação. Esse tipo de comportamento se fundamenta na obediência a hábitos e padrões de comportamentos impostos pela sociedade que nos leva a pensar: “Se eu me adequar, for correto e fizer tudo perfeitamente serei aceito, reconhecido e amado”. Essa tendência em nos compararmos cria em nós uma ilusão de que somos superiores ou inferiores e as mídias sociais também potencializam esse tipo de pensamento nos levando a crer que um mundo ideal é possível. O Prof. Pedro Calabrez, Ph.D em Psiquiatria e Psicologia Médica pelo Laboratório de Neurociências Clínicas da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, explica: “essa tendência que nós seres humanos temos de nos comparar a outras pessoas é algo milenar e tem raízes biológicas. O ser humano é a espécie mais social da natureza e não é à toa que a maioria de nossos pensamentos seja sobre outras pessoas. Nosso cérebro é biologicamente social, o que significa que nós somos programados para viver em grupo e pensar sobre os outros”. “Diferente dos outros filhotes o bebê humano nasce extremamente frágil e depende dos outros por mais tempo para garantir sua sobrevivência. Sua necessidade básica quando nasce é de que exista alguém que cuide dele. Isso significa que dependemos de outros seres humanos para sobreviver e não é à toa que a principal variável para a felicidade humana seja a qualidade das nossas relações. Isso é uma prova cabal de que temos um cérebro social”. Portanto, pensar sobre os outros não é algo que surgiu com a modernidade, mas dor e sofrimento podem surgir quando esses pensamentos sobre outros são para nos compararmos a eles. Talvez inconscientemente esse tipo de pensamento nos leve a acreditar que “se eu for o que outro quer que eu seja” ou “se eu for como a maioria das pessoas” isso satisfará minhas necessidades de pertencimento, inclusão, reconhecimento e amor, sendo que pra isso acontecer preciso me “encaixar” no que é comum e aceito pela maioria ou pelo grupo que quero pertencer. Isso está tão profundamente interiorizado em nossas crenças, que reproduzimos esse tipo de pensamento o tempo inteiro, seja com a gente mesmo, ao nos culparmos por não sermos o que deveríamos ser, ou culpando os outros por não serem como gostaríamos que fossem. Para sairmos desse impasse, a não-violência nos oferece uma alternativa, deixarmos de consultar instâncias exteriores para saber o que é certo ou errado e entrarmos em contato com a nossa vulnerabilidade, desistindo de sermos perfeitos e começando o trabalho de sermos nós mesmos, nos responsabilizando pelo que precisamos e queremos. Vamos entender que só é possível comparar coisas padronizáveis e seres humanos não são coisas. Os outros poderão nos servir como inspiração e admiração, nunca como comparação. Portanto o perfeccionismo é focado nos outros, já a autenticidade é focada em nós mesmos. O perfeccionismo tem a ver com a nossa percepção e com as histórias idealizadas que nos contamos. A comparação é uma forma de julgamento que só revela a aparência e nunca a realidade e a complexidade que é a vida de cada um. A nossa medida de comparação deixará de ser o outro quando usarmos nossos próprios sentimentos e necessidades como referência. Então nosso foco de atenção e energia passa a estar sobre o que está sob nosso controle, ou seja, nós mesmos. Desse modo passamos a exercitar a autonomia e a responsabilidade por nossas escolhas. Quando consigo me aceitar do jeito que sou, me tratando com mais respeito e gentileza, reconhecendo meus talentos, limitações e toda minha complexidade, exercito a autocompaixão. Assim a vida ganha mais leveza e passo a encarar cada passo como uma oportunidade de me experimentar em algo novo e aprender com isso. Por Cristiane de Paula Coach, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de CNV www.tecendodialogos.com.br 21/8/2019 0 Comments A atitude é contagiante: vamos nos cercar daqueles que fazem emergir o melhor de nósA atitude é o elemento mais importante que mostramos aos outros, por isso é bom ter cuidado para que ninguém ridicularize suas intenções, que ninguém considere suas forças e esperanças “impossíveis”. Não os deixe desencadear suas ansiedades, fazendo você acreditar que “você não vale nada, você não é capaz ou você não merece isso”.
Nossa atitude tem um enorme peso em nossa capacidade de influenciar o que acontece conosco. Portanto, não permita que tomem o que há de melhor em você. Um aspecto assumido por muitos livros de auto-ajuda é a tentativa de nos orientarmos para o sucesso, em direção àquele triunfo externo que nos permite ser reconhecidos pelos outros pela nossa coragem, por nossas competência e capacidade. Precisamos esclarecer: em vez de um “sucesso externo”, o que devemos alcançar é uma calma interior. “Uma pessoa feliz não é uma pessoa em determinada situação, e sim uma pessoa com certas atitudes.” -Hugh Downs- As habilidades contam, não há dúvidas. Provar que somos capazes de concluir uma tarefa é certamente muito gratificante. No entanto, o que realmente importa são as nossas atitudes, porque elas marcam a diferença entre um dia lindo e um dia ruim. Elas sempre nos dão otimismo quando tudo dá errado, elas nos permitem acreditar em nós mesmos. “Eu valho a pena, eu sei como fazer e eu mereço isso.” São essas três “raízes” que devem alimentar nossa atitude diária, com as quais devemos viver juntos do café da manhã. E, no entanto, há momentos em que a mentalidade negativa, catastrófica e até mesmo venenosa de algumas pessoas ao nosso redor pode comprometer seriamente nosso modo de encarar a vida, tornando-a profundamente instável. Nossa atitude: uma decisão pessoal A oferta editorial de livros sobre felicidade e desenvolvimento pessoal cresce a cada ano. Apesar disso, a OMS nos alerta que a depressão logo se tornará o principal problema de saúde do mundo. Educamos nossos filhos para serem competentes em ciência, matemática, tecnologia e até mesmo em linguagem de programação, mas esquecemos de ensiná-los a tolerar a frustração, a administrar suas esferas emocionais, assim como seus momentos de raiva e tristeza … Ninguém explica o conceito de atitude ou como “acreditar em si mesmo”. Nós não conhecemos estes conceitos porque na escola fomos ensinados apenas a saber identificar o sujeito e o predicado dentro de uma frase, a encontrar o mínimo múltiplo comum ou a acreditar que é suficiente ser bom, respeitoso e fazer boas anotações para a felicidade, como uma promessa na conclusão de um contrato que assinamos quando somos pequenos. Não é de surpreender que, mais cedo ou mais tarde, descobrimos que nossas boas intenções não são suficientes para alcançar o sucesso. Percebemos que, se alguém não acredita em nós, desmoronamos como uma vela derrotada pelo vento. Percebemos também que a sociedade nos oferece uma boa educação, mas adia nossas oportunidades deixando-nos em uma sala de espera sem saída. Nessa sala, estamos juntos com outras pessoas que, como nós, estão esperando, sendo infectadas com suas esperanças vãs, seu catastrofismo, sua auto-estima vazia ao copiar e colar. Mais cedo ou mais tarde, percebemos o quanto estamos “doentes”, infectados pelo desânimo e pela passividade, obscurecidos por uma mente que se deixa conduzir pelo piloto automático da negatividade dos outros. Nós acabamos percebendo a atitude como uma decisão impessoal, aquela que nos atrai para jardins secos e desolados onde nada cresce, e então nos lembra que não merecemos ficar lá, que devemos recuperar coragem, energia e alma para alcançar todos os objetivos que estamos lá. definir. Os três componentes de uma atitude forte e corajosa Costuma-se dizer que ter uma atitude positiva não será suficiente para resolver todos os nossos problemas, no entanto, precisamos irritar mais de uma pessoa, que com sua mentalidade quadrada e seus pensamentos limitantes não fazem nada além de colocar cercas nossos sonhos e trazer tempestade em nossos dias ensolarados. Além de tudo, o que precisamos considerar é como a atitude é um valor pessoal para trabalhar todos os dias. Porque quando menos esperamos, pode vacilar ou, pior ainda, enfraquecer devido à influência prejudicial dessas pessoas. Tudo o que temos a fazer é lembrar os três componentes que apoiam, formam e nutrem uma atitude forte:
O último aspecto que ajuda a moldar nossa atitude é o desafio. Este é um aspecto que não podemos deixar de fora, porque a vida continuará a nos colocar na frente não apenas um, mas dez ou talvez cem desafios todos os dias. Precisamos ver essas provas como oportunidades de aprendizado para promover nosso crescimento pessoal, nossa vida, nosso sentimento de que somos verdadeiros protagonistas de nosso bem-estar. Por www.pensarcontemporaneo.com Chamar um cão de “melhor amigo do homem” dificilmente parece cobrir a relação entre cães e pessoas. Eles são leais, gentis e oferecem amor quase incondicional, alegria e entusiasmo sem fim e, ocasionalmente, muito carinho. Eles estão sempre felizes em vê-lo, nunca se cansam da sua presença, e não importa se você se faz de tolo. Eles são algumas das maiores criaturas deste planeta, companheiros verdadeiramente maravilhosos que se sentem membros da família e os únicos animais que evoluíram especificamente para serem amigos dos humanos.
Enquanto todos os donos de animais têm anedotas pessoais, a internet oferece muitos vídeos de cães se reunindo com os donos, e como disse o autor Kinky Friedman, “o dinheiro pode comprar um bom cachorro, mas só o amor pode fazê-lo abanar o rabo”. Há também muita ciência para apoiá-lo. Pesquisadores submeteram filhotes a um escaneamento de ressonância magnética e observaram as mudanças na atividade das regiões cerebrais quando certos eventos ocorriam. Eles então ofereceram guloseimas aos cães (todos eram muito cães dóceis, aparentemente) e, em seguida, pediram que os proprietários elogiassem os filhotes. Eles descobriram que os cérebros dos cães mostravam uma resposta ao elogio de seus donos semelhante a de quando recebiam suprimento de alimentos. Para alguns cães, o elogio de seus donos é um incentivo ainda mais eficaz do que a comida. Então, os cães amam seus companheiros humanos e quando esse amor se vai, pode ser incrivelmente difícil de passar. Também funciona nos dois sentidos: apenas olhar para os cães pode fazer as pessoas sorrirem. Não é de se admirar que os donos de cães sentem muito a falta deles quando se vão. Como muitos de nós sabemos, infelizmente, os humanos tendem a sobreviver aos cães, de modo que o autor de A Dog’s Purpose, W. Bruce Cameron, escreveu: “Quando você adota um cachorro, tem muitos dias bons e um dia muito ruim. Quando um animalzinho morre, a perda pode parecer insuportável. De fato, às vezes, essa perda pode parecer tão ruim – ou até pior – do que a perda de um amigo ou parente humano. Isso não é apenas anedótico: estudos confirmam que, para a maioria das pessoas, a perda de um cão é comparável à perda de um ente querido humano, em quase todos os aspectos. De acordo com a Scientific American, “os sintomas de luto agudo após a perda de um animal de estimação podem durar de um a dois meses, com sintomas de luto persistindo até um ano inteiro (em média). Por que os humanos sentem uma perda tão profunda para seus animais de estimação? Porque os cães são muito mais do que animais de estimação. Como a psicóloga Julie Axelrod escreve em um post no blog, a perda de um cachorro é tão dolorosa porque as pessoas estão perdendo uma pequena vida pela qual fomos responsáveis, bem como uma fonte de amor incondicional e companheirismo. Há uma razão que a maioria dos animais de apoio emocional são cães. Axelrod também observa que, para muitas pessoas, os cães servem como um companheiro principal que proporciona segurança e conforto. A pesquisa mostrou que os cães ajudam as pessoas a sair de suas casas, servem como catalisadores de “coesão e confiança”; a troca recíproca de favores entre vizinhos; e maior participação em eventos cívicos e questões sociais. ”Eles também estão cientificamente comprovados para servir como um“ lubrificante social ”que promove interação e conversação entre estranhos. Perder um cão significa perder essa motivação para sair de casa para um passeio no parque, perder o motivo para conversar com um estranho em uma rua e perder essa conversa fácil também. Uma pesquisa mostra que os cães reconhecem as pessoas e podem aprender a interpretar os estados emocionais humanos somente a partir de sua expressão facial. Estudos científicos também indicam que os cães podem entender as intenções humanas, tentar ajudar seus donos e aprender a evitar que as pessoas que não cooperam tratem bem seus donos ou as ajudem em seu momento de necessidade. Basicamente, quando você perde o seu cão, você perde o seu apoio também. Embora perder um animal de estimação seja doloroso e avassalador, infelizmente, também pode ser um processo muito solitário, pois muitas pessoas não entendem o sentimento de perda e não reconhecem que o processo de luto para um animal de estimação pode ser tão longo quanto por um humano. Por causa disso, o apoio da comunidade tipicamente associado à morte está ausente quando um animal de estimação morre. Normalmente, os amigos não deixam pratos quentes ou enviam cartões de luto. Para piorar a situação, os donos de luto podem sentir-se envergonhados com a extensão do seu próprio coração partido e sentir vergonha de chegar aos amigos para o conforto. Se você perdeu um animal de estimação, tire um tempo para se lamentar. Não se envergonhe do seu luto por quem foi mais que um amigo e pense, que embora um amigo seja sempre insubstituível, outras amizades tão bonitas quanto, podem ser inciadas entre você e um novo animalzinho. Por www.pensarcontemporaneo.com Adaptado de Steg for halsa
Nem o tempo nem os processos do próprio cérebro podem curar feridas a 100%. O importante é aceitar o que aconteceu e seguir em frente. O tempo às vezes pode curar feridas , ajudando-o a deixar a dor de lado e a ver as coisas de um modo mais relativo. Mas lembre-se de que nenhuma de suas experiências traumáticas desaparecerá para sempre. Você simplesmente se lembrará deles com menos sofrimento do que antes. Você pode estar acostumado a ouvir a frase “o tempo cura todas as feridas”. Isso é terapêutico e significa ajudá-lo a aprender com as coisas negativas pelas quais passou. Mas é importante esclarecer algumas coisas. Seu cérebro nunca esquece e nem todas as experiências dolorosas tornam-se lições das quais você pode se beneficiar. O tempo nem sempre cura todas as feridas. De fato, ao invés de aprender coisas, perdas e outras experiências dolorosas podem forçá-lo a aceitar certas coisas – e isso sem nenhuma surpresa. Você não tem escolha senão aceitar que “nada dura para sempre”. O que você acha que é óbvio hoje pode ser uma escolha difícil e incerta amanhã. As feridas que a vida te deu Perder alguém que você ama, ter um colapso emocional, terminar uma amizade , ser traído, falhar em alguma coisa … é o que acontece na vida. Você pode ler ou ouvir frases como esta: “Para entender a vida, você tem que sofrer.” Isso não tem que ser verdade. Tais lições vêm para uma das muitas maneiras diferentes. Momentos felizes também podem ser lições muito boas que o convidam a se desenvolver. Eventos traumáticos e feridas também podem “pegar você”. Então você não pode evitar o desenvolvimento porque sente muita dor. O que você pode fazer nesses casos? Quais estratégias você deve seguir quando o seu sofrimento assume? Aprenda a viver com o vazio Não existe uma fórmula mágica para saber como atravessar as interseções da vida. Não existe uma pílula que cure feridas ou remova a dor e nem a máquina do tempo que permita que você volte no tempo para evitar essas coisas.
Egoísmo A vida te empurra para frente de vez em quando em ondas que podem ser frias e dormentes. Como a vida poderia tirar de você a pessoa que você mais amava? Por que isso acontece com você, que é uma pessoa tão boa que sempre se esforça para o melhor para todos? Às vezes, quando você fica obcecado em encontrar o significado do que ninguém tem, você cria novas feridas em vez de curá-las. Não faça isso! Quando você passa por algo doloroso, é fácil esquecer de cuidar de si mesmo e amar a si mesmo . Quando confrontado com a derrota dolorosa, não há nada para curar como estar reunido consigo mesmo, olhando para os fatos e lembrando que alguém merece ser feliz novamente.
Deixe-se ser feliz novamente. Abrace a vida que você merece. Por www.pensarcontemporaneo.com As pessoas que eu admiro mal cabem nos dedos de uma mão. São elas a quem eu observo e escuto em silêncio. As pessoas que eu admiro, ainda que não se deem conta, fazem de mim uma pessoa melhor, tornam o meu mundo um lugar melhor. As pessoas que eu admiro são apenas humanas, cometem falhas como todo mundo, mas possuem um dom muito especial, que é o de saber tocar a minha alma.
Existem milhares dessas pessoas no mundo, talvez você seja uma delas, talvez seja você essa referência a outros, não por ser perfeito, mas por saber oferecer o refúgio, a proteção, a compreensão que o outro procura. Esse tipo de pessoa sabe o valor de cada ação, são especialistas em agasalhar almas e sabem perfeitamente quando é a vez das palavras e o quanto o silêncio pode ser curador. Quem tem em seu círculo de convivência um ser desses, sabe muito bem o que é receber afago na alma, sabe o que é ter em alguém o abrigo para as horas em que o mundo se torna mais hostil do que já é. Sabe aqueles momentos em que você deseja que um buraco se abra para que você se enfie lá e se esconda do mundo? Nunca irá se abrir esse buraco, mas quem tem um especialista em almas como amigo, sabe onde buscar essa sensação de amparo. Não importa se essa criatura mora ao lado, more conosco ou até mesmo viva em um lugar muito distante. Acredite, eles sempre conseguem uma forma de invadir você, de ultrapassar qualquer barreira para chegar até a sua alma ferida e regatá-la. Nelas temos total confiança e, ainda que nos trancamos, ainda que criemos uma armadura onde escondemos nossos sentimentos, seja de tristeza ou de felicidade, esse invasor do bem chegará até nosso mais profundo interior para nos confortar se estivermos tristes ou para festejar se estivermos felizes. Quando pedimos um afago e recebemos é muito bom, mas não há como negar que receber-lo sem pedir, que ser surpreendido docemente por mãos mágicas a acariciar nossa alma, é algo extraordinário. Esse gesto que nos faz sentir menos sozinhos, nos faz perceber que temos valor sim para alguém e reaviva nossas esperanças na humanidade. Mas é bom lembrar que essas pessoas também possuem almas, e, se doam tanto carinho, tanta atenção, é porque também gostam de receber-los. Seja você hoje o invasor, estique seu braço e toque a alma daquele que nunca se negou a acariciar a sua. Faça um afago, um elogio sincero, um agrado para demonstrar sua gratidão. Por www.pensarcontemporaneo.com |
Cidinha LivoratoNasci na fazenda e lá vivi intensamente e fui muito feliz na vida livre, simples e muito criativa. Arquivos
October 2019
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