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28/8/2019 0 Comments

O que motiva nossas escolhas?

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Acredito que uma das maiores contribuições da Comunicação Não-Violenta está em aprendermos a fazer escolhas conscientes, baseadas na intenção do que queremos construir e cultivar em nossas vidas e não naquilo que queremos evitar.

Essa intenção construtiva só é possível quando temos consciência do que é importante para nós. Quando entramos em contato com nossa motivação original, algo bem mais profundo nos energiza e nos encoraja a viver com mais autenticidade.

O contrário de viver em autenticidade seria fazer algo porque “temos de”, por que esperam algo de nós, porque precisamos nos encaixar em certos padrões buscando a aprovação dos outros ou ainda porque aceitamos a ideia de que existe um jeito certo e errado de se fazer as coisas.

Você já parou pra pensar nas atividades que detesta fazer, mas continua fazendo assim mesmo, porque acredita que não tem escolha?

Esse tipo de pensamento é uma forma de violência contra nós mesmos, nos enfraquece, diminui nossa potencialidade e nossa energia vital.

É comum usarmos algumas formas de linguagem que nos nega essa possibilidade de escolha, como por exemplo, eu deveria, eu tenho de, não posso, esperam que eu faça, estou cumprindo ordens e por aí vai.

Essas expressões nos vitimizam e nos afastam da responsabilidade pelos nossos comportamentos e atitudes. Ficamos como robôs, automatizados, renunciamos à vida em nós, aos nossos talentos únicos e a uma maneira mais criativa de contribuir com o mundo através de nossa autenticidade.

Um jeito de transformamos esse tipo de comportamento é encontrarmos a verdadeira motivação por trás de nossas ações e a partir daí fazer escolhas motivadas pelo prazer e pela intenção de melhorar a vida e não por medo, culpa, vergonha, dever ou obrigação.

Em seu livro, Comunicação Não-Violenta, Marshall Rosenberg diz que esses sentimentos estão associados a ideia de que “temos de” fazer algo e propõe  o exercício de  trocarmos essa  expressão  por  “escolho fazer” ________(ações) porque ________(valores/necessidades).

Exemplo:
“Eu tenho de fazer um controle mensal das minhas despesas pessoais.” Essa é uma das tarefas que mais detesto fazer, mas primeiramente preciso reconhecer que escolhi fazê-la, ninguém me obrigou.

Depois de reconhecer que escolhi fazer isso, entro em contato com a motivação por trás da escolha completando: “Escolho fazer o controle mensal das minhas despesas pessoais, porque quero ter sustentabilidade e previsibilidade na minha vida financeira.”

Agora sabendo o que me motiva posso optar por continuar fazendo eu mesma esse controle ou até pensar em outras estratégias que cuidem dessas minhas necessidades. Quem sabe pedir apoio ou contratar alguém?

Esse exercício nos ajuda a investigar quais valores importantes estão por trás das escolhas que fazemos. Marshall diz quando ganhamos clareza a respeito das necessidades que estão sendo atendidas por nossas ações, podemos sentir estas como prazerosas, mesmo quando envolvem trabalho duro, desafios ou frustrações. 

Nossas ações passam a ser conscientes e dessa forma entendemos que temos escolhas e podemos seguir fazendo o que fazemos ou podemos encontrar outras maneiras de cuidar de nós para satisfazer essas necessidades.

Um aspecto importante que seria útil atentarmos ao buscar descobrir as motivações por trás de nossas ações, é que elas podem estar associadas a um tipo de recompensa extrínseca, ou seja, quando fazemos algo para sermos recompensados ou para não sermos punidos. A punição ou a recompensa podem ser o gatilho que nos impulsiona a fazer algo. Não gostamos do que fazemos, mas gostamos da recompensa que aquilo pode nos trazer, mesmo que façamos a tarefa sem prazer ou por obrigação.

Algumas motivações extrínsecas podem ser por dinheiro, aprovação dos outros, e mais uma vez para evitar punição, por vergonha, por culpa e por dever.

Brené Brown, pesquisadora sobre os sentimentos de vergonha e culpa, em seu livro “A coragem de ser imperfeito” cita que:

“A vergonha só triunfa nos sistemas em que as pessoas desistem de se comprometer com algo para se protegerem. Quando estamos desmotivados, nós não nos mostramos, não contribuímos e deixamos de nos importar.”
Ela ainda nos faz algumas provocações a respeito de como fazemos nossas escolhas:
​
“Minhas escolhas estão confortando e alimentando meu espírito ou são alimentos temporários da vulnerabilidade e das emoções difíceis que acabam esgotando minhas energias? Minhas escolhas levam a plenitude ou fazem com que eu me sinta vazio e carente?”

Brown conclui que o verdadeiro comprometimento espiritual não é construído sobre a submissão, mas é produto do amor, da aceitação e da vulnerabilidade.

Por Cristiane de Paula – Coach, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de CNV
www.tecendodialogos.com.br
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28/1/2019 0 Comments

A direção de sua vida é marcada por seus valores, não por seus objetivos

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Artigo traduzido e adaptado de La Mente es Maravillosa

Que impressão você gostaria de deixar quando tudo acabar? Às vezes bate
aquela sensação de que não temos o controle. Parece que somos um grande
ônibus seguindo as indicações dos passageiros que nos acompanham na
viagem. Acatamos decisões que as pessoas nos recomendam e acabamos por
tomar outra direção, bem diferente da que tomaríamos se seguíssemos a
intuição dos nossos valores.

A insegurança é uma bagagem que pesa demais, pesa no corpo e aprisiona o
espírito, arranca a liberdade, o gosto por ser livre. O inseguro quase nunca está
certo de suas decisões e se torna dependente de que outros as tomem por ele.
Nisso a vida vai passando, o tempo correndo veloz sem esperar por ninguém.
Porque o tempo não espera, a vida não estaciona a esperar que façamos
nossas escolhas com calma.

E é por saber que tudo está em movimento, que a vida corre a galope, que
optamos rápido pelo caminho que nos parece mais ideal aos nossos propósitos.
E nisso, independente do resultado, de alguma forma já estaremos perdendo
alguma coisa, porque toda escolha implica numa perda, mas nos daremos por
satisfeito se os ganhos superarem a perda. E isso é bom quando a decisão
partiu da gente, quando não nos orientamos apenas pelas vozes do senso
comum, quando não apenas seguimos as placas indicadoras deixadas por
outros.

​Você é quem melhor sabe o que é melhor para você, mas a pressão que vem de
fora quer te fazer acreditar que não, que o caminho padrão traçado pela
sociedade é que é por onde você deve trilhar. Sair desse caminho, tentar uma
trilha alternativa, tem um preço que a maioria não está disposta a pagar. Você
está disposto a pagar? talvez esteja, talvez não; pode ser que se atraia mesmo
pelo convencional, por seguir no estouro da boiada ainda que tenha que
sacrificar seus valores.

Valores são direções de vidaPara começar, um valor não é um resultado em si mesmo, não é um objetivo; um
valor não se esgota, está sempre ali. Os valores definem as palavras que você
vai usar para moldar o argumento de sua vida: aceitação, persistência, ordem,
conformidade, imparcialidade ou intimidade. Uma longa lista composta de
direções que permite decidir quais metas são as que realmente importam.

​Portanto, uma vida valiosa é o resultado de agir a serviço do que você realmente
valoriza. O problema é que muitas vezes não sabemos identificar quais são
esses valores e como eles se relacionam com nossas áreas vitais. São nove as
principais áreas que compõem a nossa vida: relações familiares, relações
íntimas ou de casal, relações sociais, trabalho, educação, lazer, espiritualidade,
cidadania e saúde.

​“A maturidade é alcançada quando uma pessoa adia prazeres imediatos por
valores de longo prazo”
-Joshua Loth Liebman-

Para cada área damos um nível de importância e em cada um agimos de forma
diferente para resolver os obstáculos que surgem. No entanto, o caso é que
muitas vezes as soluções que implementamos não coincidem com nossos
princípios. É por isso que fazemos coisas que nos arrependemos ou
bloqueamos ao tomar decisões. Tudo isso nos leva a nos sentirmos
sobrecarregados, exaustos ou perdidos.

Lamentos na hora errada Bronnie Ware, uma enfermeira canadense, coletou ao longo de vários anos os
últimos arrependimentos de seus pacientes na unidade de cuidados paliativos.
Um artigo publicado mais tarde pela Harvard Business Review corroborou isso,
há cinco lamentos comuns que se repetem em pessoas que vão morrer:

• Eu gostaria de ter vivido uma vida fiel a mim mesmo e não o que os outros
queriam.
• Eu gostaria de não ter trabalhado tanto e ter tido mais tempo com meu parceiro
e minha família.
• Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
• Eu deveria ter contatado mais com meus amigos.
• Eu gostaria de ter me feito mais feliz.

As pessoas se arrependem de perder as rédeas de suas vidas, de terem
perdido tempo com seus entes queridos, não tendo se expressado para evitar
conflitos com os outros ou por medo. Somos pegos em um conformismo
medíocre. Nós enjaulamos nossa rotina e deixamos de lado o tempo e o esforço
que merecem o que realmente importa para nós.

A felicidade é uma escolha, o medo da mudança nos prende a hábitos que não
produzem satisfação. Passamos mais tempo fazendo os outros acreditarem que
somos mais felizes do que realmente somos.

Você escolhe aonde ir. Pense que a chave está em antecipar essa frustração, encontrar nossos valores
e estabelecer objetivos que deem sentido às viagens que escolhermos. Os
profissionais da psicologia ajudam as pessoas a passar da fala para a ação. O
primeiro passo é identificar seus valores e sua hierarquia com base no momento
vital em que você se encontra.

A partir daí, metas de curto e longo prazo são estabelecidas. Ou seja, os valores
formarão os pilares sobre os quais estaremos estabelecendo objetivos ao longo
do tempo. Objetivos que realmente nos dão sentido e com os quais teremos a
oportunidade de nos aperfeiçoar e nos sentirmos confortáveis.

Mais tarde, concretizaremos e planejamos esses objetivos em ações. Esta é a
parte que dá mais medo por causa das dificuldades que antecipamos. Fazer
mudanças nos causa insegurança e queremos fugir para evitar enfrentá-las. Da
psicologia trabalhamos ao longo do processo para superar obstáculos e
barreiras. Pense que não há bem-estar maior do que o alcançado por meio de
escolhas próprias.

“Abra seus braços para mudar, mas não deixe seus valores”
-Dalai Lama-

Por www.pensarcontemporaneo.com
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    Cidinha Livorato

    Nasci na fazenda e lá vivi intensamente e fui muito feliz na vida livre, simples e muito criativa. ​
    Trabalho com o Desabrochar do Eu, trabalho esse de desenvolvimento pessoal onde utilizo a energia do grupo e me disponibilizo a fazê-lo onde sou chamada, o que me dá muito prazer e movimento, assim envelheço com muita satisfação e disponibilizo tudo que aprendi vida afora.

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