Nunca lhe aconteceu, quando estava muito ansioso, ter mais dores de estômago ou dores de cabeça? Mais dores no corpo? E quando você ficou com raiva, o que aconteceu? Podemos perceber rapidamente que as emoções afetam o desconforto físico, não é?
Dessa forma, é mais fácil entender o que são desordens psicossomáticas: essas doenças físicas que têm sua origem em fatores psicológicos. Ou que se estendem por causa disso. Descubra agora a importância de gerenciar nossas emoções negativas para preservar nossa saúde física. As emoções se manifestam através de um sistema triplo de respostas: cognitivas, fisiológicas e motoras. O sistema cognitivo refere-se aos pensamentos que temos quando sentimos emoções diferentes. Por exemplo, quando a raiva aumenta em nós, nossos pensamentos são como “Estou fazendo isso para me provocar”, “Não acredito que estou fazendo isso comigo mesma” etc. No entanto, esse discurso interior é completamente diferente quando estamos tristes. O sistema motor, entretanto, é o conjunto de comportamentos que adotamos de acordo com as emoções que sentimos. Assim, quando o medo aparece, tentamos nos proteger ou fugir, um comportamento que seria totalmente inapropriado se sentíssemos alegria. Enfim, o sistema fisiológico diz respeito às sensações corporais que aparecem. Nesse sentido, existem emoções que nos estimulam mais ou menos, da mesma maneira que há algumas que não produzem muitos efeitos. A ansiedade, para que você entenda a que estamos nos referindo, é uma emoção que nos estimula muito fisiologicamente: quando aparece, nossa frequência cardíaca aumenta e nossa respiração acelera. Como a ansiedade e a raiva afetam os distúrbios psicossomáticos? Os distúrbios psicossomáticos são muito numerosos. Eles podem ser cardiovascular (pressão alta), respiratório (asma brônquica), endócrino (diabetes), gastrointestinal (úlcera péptica), dermatológico (urticária) ou imunológico (dor crônica ou artrite reumatóide). Estes são apenas alguns exemplos: existem muitos mais. A manifestação fisiológica das emoções os afetará. Em particular ansiedade e raiva. “Diante das doenças causadas pela miséria, diante da tristeza, da angústia e da miséria social das pessoas, os micróbios, como causas da doença, representam quase nada. ” -Ramón Carrillo Essas duas emoções emergem, quando as sentimos, em uma grande estimulação fisiológica. Aparecem tensão muscular, hiperventilação ou aceleração do ritmo cardíaco, entre outros sintomas fisiológicos. A princípio, nosso corpo é energizado dessa maneira para enfrentar o perigo que causou essas emoções. Portanto, não é realmente uma má estimulação. O problema surge quando sentimos muito intensamente, com muita frequência ou muito tempo essas emoções. Nosso corpo então retém essa tensão que vai além de nossas possibilidades, porque esse estímulo deve desaparecer quando superarmos o que causou esse medo ou essa ansiedade. Mas como não conseguimos, nossos órgãos estão sobrecarregando gradualmente e mudanças morfológicas e funcionais aparecem. Qual é o papel dos sintomas somáticos nesse processo? Tudo o que explicamos até agora leva a uma conclusão: como percebemos e interpretamos diferentes situações nos ajudará a gerenciar melhor nossas emoções negativas . O mesmo acontece se conseguirmos encontrar soluções adaptadas ao que acontece conosco. Ao fazer isso, conseguiremos evitar uma forte estimulação e teremos menos probabilidade de desenvolver distúrbios psicossomáticos. Também funciona quando estamos lidando com uma doença puramente somática. O paciente pode: estar convencido de que não é sério, saber que é sério, mas quer lutar porque está convencido de que há esperança ou sabe que c é sério, mas decide viver da melhor maneira possível e não se limitar mais do que o necessário. Se você escolher uma dessas três maneiras, poderá evitar a ansiedade e a raiva que normalmente ocorrem quando há um problema físico. Dessa forma, a probabilidade de você sofrer de distúrbios psicossomáticos também será reduzida. Às vezes, é difícil alcançar esse resultado, mas com a ajuda inestimável de um psicólogo adequado, você poderá se sair bem. Por pensarcontemporaneo.com
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16/10/2019 0 Comments Thich Nhat Hanh: A arte de deixar irThich Nhat Hanh, o mestre Zen Budista, tem alguns conselhos interessantes sobre o que significa realmente deixar ir. Muitas pessoas confundem o desapego ou o não-apego como uma forma de indiferença ou desconexão emocional dos outros, mas, como explica Hanh, deixar de fumar freqüentemente significa amar alguém mais do que você jamais amou antes.
O Buda ensinou que o desapego, uma das disciplinas do Caminho Nobre, também chamado ariyasaavaka, não é um ato físico de retraição ou mesmo uma forma de austeridade. Embora o Buda ensine uma “não-ação que é parte integrante do Caminho Certo”, se for tirado do contexto, pode dar a impressão de que devemos desenvolver uma falta de interesse pelos outros, e que devemos viver sem verdadeiramente sentindo ou expressando nossas emoções – nos isolando da vida. Essa forma de desapego é uma compreensão errônea da mensagem do Buda. O Mestre Hanh afirma que, para realmente deixar ir, devemos aprender a amar mais completamente . O não-apego só acontece quando o nosso amor pelo outro se estende para além das nossas próprias expectativas pessoais de ganho, ou a nossa antecipação de um resultado específico e desejado. Hanh descreve quatro formas de desapego completo, que surpreendentemente, não se tratam de se esconder em uma caverna e ignorar todos que partiram seu coração, ou ignorar sua luxúria ou desejo por um interesse romântico. Isso não é desapego. Deixar ir significa mergulhar. Maitri (não o amor que você conhece) Hanh descreve a importância de Maitri, não o amor como normalmente entendemos em um uso ocidentalizado da palavra. Ele afirma: O primeiro aspecto do amor verdadeiro é maitri ( metta , em Pali), a intenção e a capacidade de oferecer alegria e felicidade. Para desenvolver essa capacidade, temos que praticar olhar e ouvir profundamente para que saibamos o que fazer e o que não fazer para deixar os outros felizes. Se você oferecer a sua amada algo que ela não precisa, isso não é maitri. Você tem que ver sua situação real ou o que você oferece pode lhe trazer infelicidade. Em outras palavras, seu distanciamento pode estar em aceitar que certas coisas que você faria normalmente para fazer outra pessoa se sentir amada e apreciada podem não ser o que a pessoa que você está amando ativamente agora precisa. Em vez de forçar esse comportamento em outra pessoa, com uma intenção egoica de “agradá-la”, você simplesmente se destaca dessa necessidade em si mesmo e realmente observa o que faz a outra pessoa se sentir confortável, segura e feliz. Ele explica ainda: Temos que usar a linguagem com mais cuidado. “Amor” é uma palavra bonita; temos que restaurar seu significado. A palavra maitri tem raízes na palavra mitra que significa amigo. No budismo, o significado primário do amor é amizade. Karuna (compaixão) A próxima forma de verdadeiro desapego é a compaixão. Quando nos soltamos, não paramos de oferecer um toque, palavra ou ação compassiva para ajudar alguém que está sofrendo. Nós também não esperamos tirar sua mágoa ou dor. A compaixão contém profunda preocupação, no entanto. Não é indiferença. Não é isolamento dos outros. O Buda sorri porque entende porque a dor e o sofrimento existem e porque também sabe como transformá-lo. Você se torna mais profundamente envolvido na vida quando se torna desapegado do resultado, mas isso não significa que você não participe plenamente – mesmo da dor dos outros. Gratidão e Alegria Na verdade, você pratica a gratidão. Mudita, ou alegria, surge quando somos superados com gratidão por tudo o que temos, de tal modo que não nos apegamos mais a algum outro resultado esperado. A definição de alegria do Buda é mais como “alegria altruísta”. Isso significa que não só encontramos felicidade quando algo de bom acontece conosco, mas quando outros encontram a felicidade. Se você já teve que dizer adeus a um amor ou amigo para que eles pudessem continuar o caminho da sua vida, você pode ter sentido dor quando eles encontraram alguém novo para amar, ou fez um novo amigo que parecia tomar o seu lugar. Isso não é verdadeiro desapego. A alegria surge quando você encontra a felicidade mesmo quando os outros encontram alegria – e ela tem pouco ou nada a ver com você. Upeksha (Equanimidade) Mestre Hanh descreve a qualidade final do amor verdadeiro que lança luz desordenada sobre o verdadeiro processo de deixar ir. Ele afirma: O quarto elemento do amor verdadeiro é upeksha, que significa equanimidade, não-apego, não-discriminação, imparcialidade ou desapego. Upa significa ‘acabou’ e iksha significa ‘olhar’. Você sobe a montanha para poder olhar toda a situação, não limitada por um lado ou pelo outro. Se o seu amor tem apego, discriminação, preconceito ou apego, não é amor verdadeiro. As pessoas que não entendem o budismo às vezes pensam que upeksha significa indiferença, mas a verdadeira equanimidade não é fria nem indiferente. Se você tem mais de um filho, eles são todos seus filhos. Upeksha não significa que você não ama. Você ama de uma maneira que todos os seus filhos recebam seu amor, sem discriminação. Hanh explica que, sem essa qualidade, nosso amor tende a se tornar possessivo – um ponto de partida do ego. Tentamos colocar a pessoa amada em nosso bolso e levá-la conosco quando são mais como o vento, uma borboleta ou um riacho, precisando se mover e fluir, ou arriscar morrer. Isso não é amor, isso é destruição. Para que o amor seja amor verdadeiro, ele deve ter elementos de compaixão, alegria e equanimidade – e isso é realmente deixar ir. A arte de deixar ir é Artless O verdadeiro segredo é que deixar ir não é uma arte, é uma permissão, um ser. Um relacionamento não-apegado é saudável, forte e cheio de amor, bondade e compaixão sem esforço. É completamente altruísta porque o seu senso de “eu” não é mais afirmado em todas as situações. Se você quer realmente largar, precisa amar mais, não menos. Este é o mal-entendido mais comum sobre este ensino inestimável do Buda. Se você pudesse desejar apenas uma coisa, seria felicidade ou uma vida longa? Dado o que os pesquisadores nos dizem, é provável que um produza o outro.
A ciência vem explorando a conexão entre felicidade e longevidade há algum tempo. Uma análise de quase 4.000 britânicos em 2011 revelou que aqueles que disseram sentir-se satisfeitos ou felizes em um dia típico tinham até 35% menos chances de morrer prematuramente. Em um estudo de 2016, uma perspectiva positiva foi associada à vida mais longa de quase 4.000 homens e mulheres franceses mais velhos estudados ao longo de 22 anos. Os pesquisadores acompanharam mais de 2.000 mexicano-americanos em 2015 e descobriram que aqueles que eram mais positivos em sua visão de mundo tinham metade da probabilidade de morrer. E um estudo de 2011 acompanhou cerca de 200 mulheres e homens de São Francisco por 13 anos e descobriu que aqueles que relataram experiências mais positivas do que negativas também viveram mais. De acordo com pesquisas no site do Positive Psychology Center , a busca pelo bem-estar permitirá que você tenha um melhor desempenho no trabalho, tenha melhores relacionamentos, um sistema imunológico mais forte, menos problemas de sono, níveis mais baixos de desgaste, melhor saúde física e – você vai viver mais. Ótimo! Mas como você obtém felicidade? Essa é a pergunta difícil, especialmente porque o significado da palavra nem sequer é cientificamente aceito. “A felicidade vem em diferentes tamanhos e sabores”, disse o cardiologista Dr. Alan Rozanski, professor de medicina da Escola de Medicina Icahn, no Monte Sinai, que estuda otimismo. “Existe o tipo transitório, alimentado por coisas como caminhar em um parque, passar um tempo com um amigo ou tomar aquele sorvete que você ama”, continuou ele. “Mas esses sentimentos de felicidade vêm e vão.” O que cria um sentimento sustentado de felicidade, dizem os especialistas, é uma mistura de características como otimismo e resiliência, alimentadas por comportamentos como expressar gratidão, perdão e ser gentil com os outros, todos unidos por um forte senso de propósito. Acrescente a essa mistura um ingrediente principal: um senso de comunidade caracterizado por relacionamentos calorosos, solidários e satisfatórios com os outros. Agora que temos uma receita de trabalho para a felicidade, vamos encontrar os ingredientes. Satisfação das conexões sociais "As pessoas que são mais socialmente conectadas à família, aos amigos e à comunidade são mais felizes, são fisicamente mais saudáveis e vivem mais do que as pessoas que são menos bem conectadas”, disse o psiquiatra de Harvard Robert Waldinger em sua palestra popular no TEDx . “E a experiência da solidão acaba sendo tóxica”. Waldinger é o quarto diretor do Harvard Study of Adult Development , que acompanhou a vida de 724 homens de Boston por mais de 75 anos e depois começou a seguir mais de 2.000 de seus filhos e esposas. Entre os recrutas originais do estudo estavam o presidente John F. Kennedy e o antigo editor do Washington Post, Ben Bradlee. O estudo sem precedentes permitiu que os pesquisadores se aproximassem da determinação das principais características de uma vida feliz. “As lições não são sobre riqueza ou fama ou trabalhar cada vez mais”, disse Waldinger. “A mensagem mais clara que recebemos deste estudo de 75 anos é a seguinte: bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final”. Você não precisa ter dezenas de amigos ou até estar em um relacionamento comprometido, ele enfatiza. “É a qualidade do seu relacionamento íntimo que importa”, disse Waldinger. “Casamentos de alto conflito, por exemplo, sem muito carinho, acabam prejudicando nossa saúde, talvez pior do que se divorciar. E viver no meio de bons e calorosos relacionamentos é protetor”. Olhando pelo lado positivo Otimismo e pessimismo são o yin e o yang da felicidade. Otimistas são pessoas que esperam que coisas boas aconteçam com elas, enquanto pessimistas esperam que coisas ruins aconteçam. Acontece que olhar para o lado positivo da vida é realmente bom para sua saúde. A pesquisa encontrou uma ligação direta entre otimismo e um sistema imunológico mais forte , melhor função pulmonar e saúde cardíaca. Uma meta-análise recente de estudos descobriu que, em comparação aos pessimistas, um otimista tinha um risco 35% menor de complicações cardíacas graves, como morte cardíaca, derrame ou ataque cardíaco. “De fato, quanto mais positiva a pessoa, maior a proteção contra ataques cardíacos, derrames e qualquer causa de morte”, disse o Monte. Rozanski, do Sinai, que foi o principal autor do estudo. Existem muitas razões pelas quais uma perspectiva positiva pode melhorar sua saúde física e ajudá-lo a viver mais. Ela reduz o cortisol hormona do stress, que controla os níveis de inflamação, de açúcar no sangue e pressão arterial, todos os factores principais no desenvolvimento da doença. Os otimistas também têm melhores hábitos de saúde. Eles são mais propensos a se exercitar, ter melhores dietas e são menos propensos a fumar. “Os otimistas também tendem a ter melhores habilidades de enfrentamento e são melhores solucionadores de problemas”, disse Rozanski. “Eles são melhores no que chamamos de enfrentamento proativo ou antecipação de problemas e, em seguida, adotam medidas proativas para corrigi-los”. Quaisquer que sejam as razões, um estudo de 2019 com quase 6.000 pessoas do estudo de Saúde e Aposentadoria de Harvard descobriu que os otimistas tinham uma probabilidade 24% maior de manter um envelhecimento saudável. Significado e finalidadeUm senso de propósito e significado em sua vida é uma grande parte de uma vida mais longa e feliz, de acordo com o professor de psicologia Lyle Ungar, que desenvolveu o que chama de Mapa do Bem-Estar. Ele avalia cada município dos EUA com fatores psicológicos como abertura, confiança, simpatia e neuroticismo. “Você tem um emprego ou um chamado que faz algum sentido?” Ungar perguntou em uma entrevista à CNN no ano passado. “O caminho para a felicidade não é escolher ser feliz, é encontrar sentido na vida. Seja voluntário, passe algum tempo em uma instituição de caridade, dê algo de si mesmo. As pessoas que estão indo bem dessa maneira estão vivendo mais.” Lord Richard Layard, um dos economistas mais importantes da Grã-Bretanha e autor de vários livros sobre felicidade, também acredita que, para nos fazermos felizes, devemos nos concentrar no bem-estar dos outros. “Uma sociedade não pode florescer sem um senso de propósito comum”, ele escreve em seu livro de referência, “Felicidade: lições de uma nova ciência”. “Se seu único dever é conseguir o melhor para si mesmo, a vida se torna estressante demais e solitária – você está preparado para fracassar. Em vez disso, precisa sentir que existe para algo maior, e esse próprio pensamento tira algumas das a pressão.” EspiritualidadeEstudos do Pew Research Center mostram que pessoas ativamente religiosas são mais propensas do que pessoas menos ou não religiosas a se descreverem como “muito felizes”. Elas também compartilham algumas características que poderiam melhorar suas chances de ter uma vida mais longa e feliz: são menos propensas a fumar e beber e mais propensas a ingressar em clubes e ser voluntárias em instituições de caridade. “Estou surpreso com o quão boa é a religião para as pessoas”, disse Ungar. “As pessoas religiosas são mais agradáveis, são mais felizes, vivem mais.” Não precisa ser uma religião tradicional. Layard ressalta que práticas espirituais que vão da meditação à psicologia positiva e à terapia cognitiva também podem alimentar uma vida interior. Florescendo com PERMA O psicólogo da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, que co-fundou o campo da psicologia positiva, desenvolveu uma teoria que ele acredita que permitirá o bem-estar, que alguns especialistas argumentam ser um objetivo melhor do que a felicidade. Seligman desenvolveu cinco elementos fundamentais para o bem-estar que ele chama de “PERMA “. Cada um deles é independente dos outros e deve ser perseguido “por si só, não como um meio para atingir um fim”. “P” significa emoção positiva, que você pode cultivar na esperança para o futuro e em uma apreciação pelo passado. Ao praticar gratidão pelo que lhe foi dado e perdão pelo que não foi, Seligman sente que pode criar emoções positivas sobre o seu passado. Crie esperança e otimismo, ele diz, e você cria emoções positivas sobre o seu futuro. “E” é para o engajamento, que ele define como usar totalmente todas as suas habilidades, pontos fortes e atenção em uma tarefa desafiadora. Fazer isso, ele diz, colocará você no “fluxo”, uma espécie de versão mental da “zona” do atleta. “R” é para relacionamentos e a importância crítica que eles têm em nossas vidas para amplificar nossos sentimentos positivos e negativos. “M” é para meaning (significado em inglês), um senso de propósito de fazer parte de algo maior que nós mesmos. Ele aponta para causas religiosas, familiares e sociais, como trabalhar por um ambiente melhor, como formas de aumentar o significado de nossas vidas. Pesquisas mostram que atos de bondade para com os outros também podem aumentar nosso bem-estar. “A” é para accomplishment (realização em inglês). Isso não é necessariamente sucesso financeiro, mas sucesso e domínio de uma habilidade ou atividade por si só. Ou, como o Dalai Lama disse: “Felicidade não é algo já feito. Vem de suas próprias ações”. Por pensarcontemporaneo.com Por muitos anos, antropólogos e biólogos evolucionários não foram capazes de explicar o “porquê” da menopausa.
Como poderia ser benéfico para as mulheres deixar de poder ter filhos, quando ainda restam décadas para viver? A menopausa também é um estágio único presente apenas na vida humana, não é compartilhada com nossos parentes primatas. Um estudo recente publicado na revista Proceedings da Royal Society B explica como responder a ‘por que a menopausa’ é a necessidade da mulher de ser avó e como esse tem sido um papel crucial na evolução humana. A hipótese da avó explica que “a avó foi o passo inicial para nos tornar quem somos”. Kristen Hawkes, antropóloga da Universidade de Utah e principal autora deste estudo publicado, explica que a avó nos ajudou a desenvolver “toda uma gama de capacidades sociais que são a base para a evolução de outras características distintamente humanas, incluindo a união de pares, cérebros maiores, aprendendo novas habilidades e nossa tendência para a cooperação ”. Hawkes trabalhou ao lado de Peter Kim, um biólogo matemático da Universidade de Sydney, e também de James Coxworth, um antropólogo de Utah. Juntos, eles prepararam simulações de computador para fornecer evidências matemáticas da hipótese da avó. Eles simularam o que aconteceria com a vida útil de uma espécie hipotética de primata se introduzissem a menopausa e as avós – como parte de uma estrutura social. Os chimpanzés geralmente vivem entre 35 e 45 anos em seu habitat natural. Após seus anos férteis, é raro que eles sobrevivam. Para esta simulação, os pesquisadores deram a 1% da população feminina de chimpanzés uma predisposição genética para períodos de vida e menopausa semelhantes aos humanos. Como as avós nos ajudariam a viver mais tempo? Há muitas vantagens de ter uma avó e morar perto dela. Ela ajuda a coletar e fornecer alimentos, alimenta as crianças e permite que as mães tenham mais filhos. As avós são cuidadoras suplementares e, como este estudo sugere – elas desempenham um papel crucial na evolução humana. Sem a menopausa, as mulheres mais velhas poderiam continuar a ter filhos, em vez de agir como avós. Todas as crianças dependeriam unicamente de suas mães para sobreviver. Do ponto de vista evolutivo, as avós trabalham para aumentar a taxa de sobrevivência das crianças, em vez de gastar mais energia produzindo suas próprias. Hawkes também argumenta que as relações sociais que acompanham a avó poderiam ter contribuído para cérebros maiores e outras características que distinguem os humanos: “Se você é um bebê chimpanzé, gorila ou orangotango, sua mãe está pensando em nada além de você”, diz ela. “Mas se você é um bebê humano, sua mãe tem outros filhos com quem está se preocupando, e isso significa que agora há uma seleção em você – que não estava em nenhum outro macaco – para envolvê-la muito mais ativamente: ‘Mãe! Preste atenção em mim!'” Como Hawkes compartilha: “A avó nos deu o tipo de educação que nos tornou mais dependentes um do outro socialmente e propensos a atrair a atenção um do outro.” Essa tendência também foi encontrada para impulsionar o aumento do tamanho do cérebro, juntamente com maior expectativa de vida e menopausa. Esse pode ser apenas outro motivo para agradecer ou pensar em sua avó, embora essa simulação apóie a ideia de que as avós ajudam a desenvolver habilidades sociais e vidas mais longas, qualquer pessoa que tenha sido próxima da avó quando crescer já deve saber disso. Não há nada como o amor das avós. Ela desempenha um papel essencial em nossa educação e ajuda as famílias a prosperar, sobreviver e superar os tempos difíceis. Por pensarcontemporaneo.com 28/8/2019 0 Comments O que motiva nossas escolhas?Acredito que uma das maiores contribuições da Comunicação Não-Violenta está em aprendermos a fazer escolhas conscientes, baseadas na intenção do que queremos construir e cultivar em nossas vidas e não naquilo que queremos evitar.
Essa intenção construtiva só é possível quando temos consciência do que é importante para nós. Quando entramos em contato com nossa motivação original, algo bem mais profundo nos energiza e nos encoraja a viver com mais autenticidade. O contrário de viver em autenticidade seria fazer algo porque “temos de”, por que esperam algo de nós, porque precisamos nos encaixar em certos padrões buscando a aprovação dos outros ou ainda porque aceitamos a ideia de que existe um jeito certo e errado de se fazer as coisas. Você já parou pra pensar nas atividades que detesta fazer, mas continua fazendo assim mesmo, porque acredita que não tem escolha? Esse tipo de pensamento é uma forma de violência contra nós mesmos, nos enfraquece, diminui nossa potencialidade e nossa energia vital. É comum usarmos algumas formas de linguagem que nos nega essa possibilidade de escolha, como por exemplo, eu deveria, eu tenho de, não posso, esperam que eu faça, estou cumprindo ordens e por aí vai. Essas expressões nos vitimizam e nos afastam da responsabilidade pelos nossos comportamentos e atitudes. Ficamos como robôs, automatizados, renunciamos à vida em nós, aos nossos talentos únicos e a uma maneira mais criativa de contribuir com o mundo através de nossa autenticidade. Um jeito de transformamos esse tipo de comportamento é encontrarmos a verdadeira motivação por trás de nossas ações e a partir daí fazer escolhas motivadas pelo prazer e pela intenção de melhorar a vida e não por medo, culpa, vergonha, dever ou obrigação. Em seu livro, Comunicação Não-Violenta, Marshall Rosenberg diz que esses sentimentos estão associados a ideia de que “temos de” fazer algo e propõe o exercício de trocarmos essa expressão por “escolho fazer” ________(ações) porque ________(valores/necessidades). Exemplo: “Eu tenho de fazer um controle mensal das minhas despesas pessoais.” Essa é uma das tarefas que mais detesto fazer, mas primeiramente preciso reconhecer que escolhi fazê-la, ninguém me obrigou. Depois de reconhecer que escolhi fazer isso, entro em contato com a motivação por trás da escolha completando: “Escolho fazer o controle mensal das minhas despesas pessoais, porque quero ter sustentabilidade e previsibilidade na minha vida financeira.” Agora sabendo o que me motiva posso optar por continuar fazendo eu mesma esse controle ou até pensar em outras estratégias que cuidem dessas minhas necessidades. Quem sabe pedir apoio ou contratar alguém? Esse exercício nos ajuda a investigar quais valores importantes estão por trás das escolhas que fazemos. Marshall diz quando ganhamos clareza a respeito das necessidades que estão sendo atendidas por nossas ações, podemos sentir estas como prazerosas, mesmo quando envolvem trabalho duro, desafios ou frustrações. Nossas ações passam a ser conscientes e dessa forma entendemos que temos escolhas e podemos seguir fazendo o que fazemos ou podemos encontrar outras maneiras de cuidar de nós para satisfazer essas necessidades. Um aspecto importante que seria útil atentarmos ao buscar descobrir as motivações por trás de nossas ações, é que elas podem estar associadas a um tipo de recompensa extrínseca, ou seja, quando fazemos algo para sermos recompensados ou para não sermos punidos. A punição ou a recompensa podem ser o gatilho que nos impulsiona a fazer algo. Não gostamos do que fazemos, mas gostamos da recompensa que aquilo pode nos trazer, mesmo que façamos a tarefa sem prazer ou por obrigação. Algumas motivações extrínsecas podem ser por dinheiro, aprovação dos outros, e mais uma vez para evitar punição, por vergonha, por culpa e por dever. Brené Brown, pesquisadora sobre os sentimentos de vergonha e culpa, em seu livro “A coragem de ser imperfeito” cita que: “A vergonha só triunfa nos sistemas em que as pessoas desistem de se comprometer com algo para se protegerem. Quando estamos desmotivados, nós não nos mostramos, não contribuímos e deixamos de nos importar.” Ela ainda nos faz algumas provocações a respeito de como fazemos nossas escolhas: “Minhas escolhas estão confortando e alimentando meu espírito ou são alimentos temporários da vulnerabilidade e das emoções difíceis que acabam esgotando minhas energias? Minhas escolhas levam a plenitude ou fazem com que eu me sinta vazio e carente?” Brown conclui que o verdadeiro comprometimento espiritual não é construído sobre a submissão, mas é produto do amor, da aceitação e da vulnerabilidade. Por Cristiane de Paula – Coach, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de CNV www.tecendodialogos.com.br 21/8/2019 0 Comments Porque nos comparamos?Dia desses andando de Metrô, fiquei observando admirada aquela enorme quantidade de gente entre os sobes e desces das escadas rolantes, era muita diversidade. Pensei que apesar de termos similaridades como seres humanos, nós somos todos muito diferentes, seja em personalidade, características físicas, comportamentais, culturais, são muitas as variáveis que nos tornam seres incrivelmente únicos e especiais.
Mas será que em nosso dia-a-dia cultivamos e valorizamos essas nossas particularidades? Será que temos a coragem de assumir quem somos em meio à multidão? Ser a gente mesmo, numa sociedade que nos motiva a acreditar que não temos e não somos o suficiente, tentando nos vender o tempo inteiro receitas e padrões de perfeição e felicidade, me parece um desafio e tanto. A correria do dia-a-dia e nossa rotina repleta de afazeres e compromissos também pode nos levar ao esquecimento de quem somos e do que é importante para nós. Condicionados a procurar a felicidade fora, nossa referência do que é importante pode passar a ser a vida dos outros e caímos na grande armadilha de nos compararmos em busca de definição do que é certo ou errado. Curiosa por compreender um pouco mais sobre esse comportamento tão humano fui buscar por teorias que explicassem porque nos comparamos uns aos outros. Uma das primeiras explicações que encontrei foi desenvolvida pelo psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989), chamada Teoria da Comparação Social. Festinger propõe que em todas as pessoas existe uma tendência para avaliar suas próprias opiniões e aptidões pessoais, porém por se tratar de algo subjetivo, pois não existe uma métrica ou um meio objetivo e prático de se fazer essa avaliação, acabamos por usar a opinião e aptidão dos outros como forma de comparação. Esse tipo de comportamento se fundamenta na obediência a hábitos e padrões de comportamentos impostos pela sociedade que nos leva a pensar: “Se eu me adequar, for correto e fizer tudo perfeitamente serei aceito, reconhecido e amado”. Essa tendência em nos compararmos cria em nós uma ilusão de que somos superiores ou inferiores e as mídias sociais também potencializam esse tipo de pensamento nos levando a crer que um mundo ideal é possível. O Prof. Pedro Calabrez, Ph.D em Psiquiatria e Psicologia Médica pelo Laboratório de Neurociências Clínicas da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, explica: “essa tendência que nós seres humanos temos de nos comparar a outras pessoas é algo milenar e tem raízes biológicas. O ser humano é a espécie mais social da natureza e não é à toa que a maioria de nossos pensamentos seja sobre outras pessoas. Nosso cérebro é biologicamente social, o que significa que nós somos programados para viver em grupo e pensar sobre os outros”. “Diferente dos outros filhotes o bebê humano nasce extremamente frágil e depende dos outros por mais tempo para garantir sua sobrevivência. Sua necessidade básica quando nasce é de que exista alguém que cuide dele. Isso significa que dependemos de outros seres humanos para sobreviver e não é à toa que a principal variável para a felicidade humana seja a qualidade das nossas relações. Isso é uma prova cabal de que temos um cérebro social”. Portanto, pensar sobre os outros não é algo que surgiu com a modernidade, mas dor e sofrimento podem surgir quando esses pensamentos sobre outros são para nos compararmos a eles. Talvez inconscientemente esse tipo de pensamento nos leve a acreditar que “se eu for o que outro quer que eu seja” ou “se eu for como a maioria das pessoas” isso satisfará minhas necessidades de pertencimento, inclusão, reconhecimento e amor, sendo que pra isso acontecer preciso me “encaixar” no que é comum e aceito pela maioria ou pelo grupo que quero pertencer. Isso está tão profundamente interiorizado em nossas crenças, que reproduzimos esse tipo de pensamento o tempo inteiro, seja com a gente mesmo, ao nos culparmos por não sermos o que deveríamos ser, ou culpando os outros por não serem como gostaríamos que fossem. Para sairmos desse impasse, a não-violência nos oferece uma alternativa, deixarmos de consultar instâncias exteriores para saber o que é certo ou errado e entrarmos em contato com a nossa vulnerabilidade, desistindo de sermos perfeitos e começando o trabalho de sermos nós mesmos, nos responsabilizando pelo que precisamos e queremos. Vamos entender que só é possível comparar coisas padronizáveis e seres humanos não são coisas. Os outros poderão nos servir como inspiração e admiração, nunca como comparação. Portanto o perfeccionismo é focado nos outros, já a autenticidade é focada em nós mesmos. O perfeccionismo tem a ver com a nossa percepção e com as histórias idealizadas que nos contamos. A comparação é uma forma de julgamento que só revela a aparência e nunca a realidade e a complexidade que é a vida de cada um. A nossa medida de comparação deixará de ser o outro quando usarmos nossos próprios sentimentos e necessidades como referência. Então nosso foco de atenção e energia passa a estar sobre o que está sob nosso controle, ou seja, nós mesmos. Desse modo passamos a exercitar a autonomia e a responsabilidade por nossas escolhas. Quando consigo me aceitar do jeito que sou, me tratando com mais respeito e gentileza, reconhecendo meus talentos, limitações e toda minha complexidade, exercito a autocompaixão. Assim a vida ganha mais leveza e passo a encarar cada passo como uma oportunidade de me experimentar em algo novo e aprender com isso. Por Cristiane de Paula Coach, Mediadora de Conflitos e Facilitadora de CNV www.tecendodialogos.com.br 21/8/2019 0 Comments A atitude é contagiante: vamos nos cercar daqueles que fazem emergir o melhor de nósA atitude é o elemento mais importante que mostramos aos outros, por isso é bom ter cuidado para que ninguém ridicularize suas intenções, que ninguém considere suas forças e esperanças “impossíveis”. Não os deixe desencadear suas ansiedades, fazendo você acreditar que “você não vale nada, você não é capaz ou você não merece isso”.
Nossa atitude tem um enorme peso em nossa capacidade de influenciar o que acontece conosco. Portanto, não permita que tomem o que há de melhor em você. Um aspecto assumido por muitos livros de auto-ajuda é a tentativa de nos orientarmos para o sucesso, em direção àquele triunfo externo que nos permite ser reconhecidos pelos outros pela nossa coragem, por nossas competência e capacidade. Precisamos esclarecer: em vez de um “sucesso externo”, o que devemos alcançar é uma calma interior. “Uma pessoa feliz não é uma pessoa em determinada situação, e sim uma pessoa com certas atitudes.” -Hugh Downs- As habilidades contam, não há dúvidas. Provar que somos capazes de concluir uma tarefa é certamente muito gratificante. No entanto, o que realmente importa são as nossas atitudes, porque elas marcam a diferença entre um dia lindo e um dia ruim. Elas sempre nos dão otimismo quando tudo dá errado, elas nos permitem acreditar em nós mesmos. “Eu valho a pena, eu sei como fazer e eu mereço isso.” São essas três “raízes” que devem alimentar nossa atitude diária, com as quais devemos viver juntos do café da manhã. E, no entanto, há momentos em que a mentalidade negativa, catastrófica e até mesmo venenosa de algumas pessoas ao nosso redor pode comprometer seriamente nosso modo de encarar a vida, tornando-a profundamente instável. Nossa atitude: uma decisão pessoal A oferta editorial de livros sobre felicidade e desenvolvimento pessoal cresce a cada ano. Apesar disso, a OMS nos alerta que a depressão logo se tornará o principal problema de saúde do mundo. Educamos nossos filhos para serem competentes em ciência, matemática, tecnologia e até mesmo em linguagem de programação, mas esquecemos de ensiná-los a tolerar a frustração, a administrar suas esferas emocionais, assim como seus momentos de raiva e tristeza … Ninguém explica o conceito de atitude ou como “acreditar em si mesmo”. Nós não conhecemos estes conceitos porque na escola fomos ensinados apenas a saber identificar o sujeito e o predicado dentro de uma frase, a encontrar o mínimo múltiplo comum ou a acreditar que é suficiente ser bom, respeitoso e fazer boas anotações para a felicidade, como uma promessa na conclusão de um contrato que assinamos quando somos pequenos. Não é de surpreender que, mais cedo ou mais tarde, descobrimos que nossas boas intenções não são suficientes para alcançar o sucesso. Percebemos que, se alguém não acredita em nós, desmoronamos como uma vela derrotada pelo vento. Percebemos também que a sociedade nos oferece uma boa educação, mas adia nossas oportunidades deixando-nos em uma sala de espera sem saída. Nessa sala, estamos juntos com outras pessoas que, como nós, estão esperando, sendo infectadas com suas esperanças vãs, seu catastrofismo, sua auto-estima vazia ao copiar e colar. Mais cedo ou mais tarde, percebemos o quanto estamos “doentes”, infectados pelo desânimo e pela passividade, obscurecidos por uma mente que se deixa conduzir pelo piloto automático da negatividade dos outros. Nós acabamos percebendo a atitude como uma decisão impessoal, aquela que nos atrai para jardins secos e desolados onde nada cresce, e então nos lembra que não merecemos ficar lá, que devemos recuperar coragem, energia e alma para alcançar todos os objetivos que estamos lá. definir. Os três componentes de uma atitude forte e corajosa Costuma-se dizer que ter uma atitude positiva não será suficiente para resolver todos os nossos problemas, no entanto, precisamos irritar mais de uma pessoa, que com sua mentalidade quadrada e seus pensamentos limitantes não fazem nada além de colocar cercas nossos sonhos e trazer tempestade em nossos dias ensolarados. Além de tudo, o que precisamos considerar é como a atitude é um valor pessoal para trabalhar todos os dias. Porque quando menos esperamos, pode vacilar ou, pior ainda, enfraquecer devido à influência prejudicial dessas pessoas. Tudo o que temos a fazer é lembrar os três componentes que apoiam, formam e nutrem uma atitude forte:
O último aspecto que ajuda a moldar nossa atitude é o desafio. Este é um aspecto que não podemos deixar de fora, porque a vida continuará a nos colocar na frente não apenas um, mas dez ou talvez cem desafios todos os dias. Precisamos ver essas provas como oportunidades de aprendizado para promover nosso crescimento pessoal, nossa vida, nosso sentimento de que somos verdadeiros protagonistas de nosso bem-estar. Por www.pensarcontemporaneo.com Chamar um cão de “melhor amigo do homem” dificilmente parece cobrir a relação entre cães e pessoas. Eles são leais, gentis e oferecem amor quase incondicional, alegria e entusiasmo sem fim e, ocasionalmente, muito carinho. Eles estão sempre felizes em vê-lo, nunca se cansam da sua presença, e não importa se você se faz de tolo. Eles são algumas das maiores criaturas deste planeta, companheiros verdadeiramente maravilhosos que se sentem membros da família e os únicos animais que evoluíram especificamente para serem amigos dos humanos.
Enquanto todos os donos de animais têm anedotas pessoais, a internet oferece muitos vídeos de cães se reunindo com os donos, e como disse o autor Kinky Friedman, “o dinheiro pode comprar um bom cachorro, mas só o amor pode fazê-lo abanar o rabo”. Há também muita ciência para apoiá-lo. Pesquisadores submeteram filhotes a um escaneamento de ressonância magnética e observaram as mudanças na atividade das regiões cerebrais quando certos eventos ocorriam. Eles então ofereceram guloseimas aos cães (todos eram muito cães dóceis, aparentemente) e, em seguida, pediram que os proprietários elogiassem os filhotes. Eles descobriram que os cérebros dos cães mostravam uma resposta ao elogio de seus donos semelhante a de quando recebiam suprimento de alimentos. Para alguns cães, o elogio de seus donos é um incentivo ainda mais eficaz do que a comida. Então, os cães amam seus companheiros humanos e quando esse amor se vai, pode ser incrivelmente difícil de passar. Também funciona nos dois sentidos: apenas olhar para os cães pode fazer as pessoas sorrirem. Não é de se admirar que os donos de cães sentem muito a falta deles quando se vão. Como muitos de nós sabemos, infelizmente, os humanos tendem a sobreviver aos cães, de modo que o autor de A Dog’s Purpose, W. Bruce Cameron, escreveu: “Quando você adota um cachorro, tem muitos dias bons e um dia muito ruim. Quando um animalzinho morre, a perda pode parecer insuportável. De fato, às vezes, essa perda pode parecer tão ruim – ou até pior – do que a perda de um amigo ou parente humano. Isso não é apenas anedótico: estudos confirmam que, para a maioria das pessoas, a perda de um cão é comparável à perda de um ente querido humano, em quase todos os aspectos. De acordo com a Scientific American, “os sintomas de luto agudo após a perda de um animal de estimação podem durar de um a dois meses, com sintomas de luto persistindo até um ano inteiro (em média). Por que os humanos sentem uma perda tão profunda para seus animais de estimação? Porque os cães são muito mais do que animais de estimação. Como a psicóloga Julie Axelrod escreve em um post no blog, a perda de um cachorro é tão dolorosa porque as pessoas estão perdendo uma pequena vida pela qual fomos responsáveis, bem como uma fonte de amor incondicional e companheirismo. Há uma razão que a maioria dos animais de apoio emocional são cães. Axelrod também observa que, para muitas pessoas, os cães servem como um companheiro principal que proporciona segurança e conforto. A pesquisa mostrou que os cães ajudam as pessoas a sair de suas casas, servem como catalisadores de “coesão e confiança”; a troca recíproca de favores entre vizinhos; e maior participação em eventos cívicos e questões sociais. ”Eles também estão cientificamente comprovados para servir como um“ lubrificante social ”que promove interação e conversação entre estranhos. Perder um cão significa perder essa motivação para sair de casa para um passeio no parque, perder o motivo para conversar com um estranho em uma rua e perder essa conversa fácil também. Uma pesquisa mostra que os cães reconhecem as pessoas e podem aprender a interpretar os estados emocionais humanos somente a partir de sua expressão facial. Estudos científicos também indicam que os cães podem entender as intenções humanas, tentar ajudar seus donos e aprender a evitar que as pessoas que não cooperam tratem bem seus donos ou as ajudem em seu momento de necessidade. Basicamente, quando você perde o seu cão, você perde o seu apoio também. Embora perder um animal de estimação seja doloroso e avassalador, infelizmente, também pode ser um processo muito solitário, pois muitas pessoas não entendem o sentimento de perda e não reconhecem que o processo de luto para um animal de estimação pode ser tão longo quanto por um humano. Por causa disso, o apoio da comunidade tipicamente associado à morte está ausente quando um animal de estimação morre. Normalmente, os amigos não deixam pratos quentes ou enviam cartões de luto. Para piorar a situação, os donos de luto podem sentir-se envergonhados com a extensão do seu próprio coração partido e sentir vergonha de chegar aos amigos para o conforto. Se você perdeu um animal de estimação, tire um tempo para se lamentar. Não se envergonhe do seu luto por quem foi mais que um amigo e pense, que embora um amigo seja sempre insubstituível, outras amizades tão bonitas quanto, podem ser inciadas entre você e um novo animalzinho. Por www.pensarcontemporaneo.com Adaptado de Steg for halsa
Nem o tempo nem os processos do próprio cérebro podem curar feridas a 100%. O importante é aceitar o que aconteceu e seguir em frente. O tempo às vezes pode curar feridas , ajudando-o a deixar a dor de lado e a ver as coisas de um modo mais relativo. Mas lembre-se de que nenhuma de suas experiências traumáticas desaparecerá para sempre. Você simplesmente se lembrará deles com menos sofrimento do que antes. Você pode estar acostumado a ouvir a frase “o tempo cura todas as feridas”. Isso é terapêutico e significa ajudá-lo a aprender com as coisas negativas pelas quais passou. Mas é importante esclarecer algumas coisas. Seu cérebro nunca esquece e nem todas as experiências dolorosas tornam-se lições das quais você pode se beneficiar. O tempo nem sempre cura todas as feridas. De fato, ao invés de aprender coisas, perdas e outras experiências dolorosas podem forçá-lo a aceitar certas coisas – e isso sem nenhuma surpresa. Você não tem escolha senão aceitar que “nada dura para sempre”. O que você acha que é óbvio hoje pode ser uma escolha difícil e incerta amanhã. As feridas que a vida te deu Perder alguém que você ama, ter um colapso emocional, terminar uma amizade , ser traído, falhar em alguma coisa … é o que acontece na vida. Você pode ler ou ouvir frases como esta: “Para entender a vida, você tem que sofrer.” Isso não tem que ser verdade. Tais lições vêm para uma das muitas maneiras diferentes. Momentos felizes também podem ser lições muito boas que o convidam a se desenvolver. Eventos traumáticos e feridas também podem “pegar você”. Então você não pode evitar o desenvolvimento porque sente muita dor. O que você pode fazer nesses casos? Quais estratégias você deve seguir quando o seu sofrimento assume? Aprenda a viver com o vazio Não existe uma fórmula mágica para saber como atravessar as interseções da vida. Não existe uma pílula que cure feridas ou remova a dor e nem a máquina do tempo que permita que você volte no tempo para evitar essas coisas.
Egoísmo A vida te empurra para frente de vez em quando em ondas que podem ser frias e dormentes. Como a vida poderia tirar de você a pessoa que você mais amava? Por que isso acontece com você, que é uma pessoa tão boa que sempre se esforça para o melhor para todos? Às vezes, quando você fica obcecado em encontrar o significado do que ninguém tem, você cria novas feridas em vez de curá-las. Não faça isso! Quando você passa por algo doloroso, é fácil esquecer de cuidar de si mesmo e amar a si mesmo . Quando confrontado com a derrota dolorosa, não há nada para curar como estar reunido consigo mesmo, olhando para os fatos e lembrando que alguém merece ser feliz novamente.
Deixe-se ser feliz novamente. Abrace a vida que você merece. Por www.pensarcontemporaneo.com As pessoas que eu admiro mal cabem nos dedos de uma mão. São elas a quem eu observo e escuto em silêncio. As pessoas que eu admiro, ainda que não se deem conta, fazem de mim uma pessoa melhor, tornam o meu mundo um lugar melhor. As pessoas que eu admiro são apenas humanas, cometem falhas como todo mundo, mas possuem um dom muito especial, que é o de saber tocar a minha alma.
Existem milhares dessas pessoas no mundo, talvez você seja uma delas, talvez seja você essa referência a outros, não por ser perfeito, mas por saber oferecer o refúgio, a proteção, a compreensão que o outro procura. Esse tipo de pessoa sabe o valor de cada ação, são especialistas em agasalhar almas e sabem perfeitamente quando é a vez das palavras e o quanto o silêncio pode ser curador. Quem tem em seu círculo de convivência um ser desses, sabe muito bem o que é receber afago na alma, sabe o que é ter em alguém o abrigo para as horas em que o mundo se torna mais hostil do que já é. Sabe aqueles momentos em que você deseja que um buraco se abra para que você se enfie lá e se esconda do mundo? Nunca irá se abrir esse buraco, mas quem tem um especialista em almas como amigo, sabe onde buscar essa sensação de amparo. Não importa se essa criatura mora ao lado, more conosco ou até mesmo viva em um lugar muito distante. Acredite, eles sempre conseguem uma forma de invadir você, de ultrapassar qualquer barreira para chegar até a sua alma ferida e regatá-la. Nelas temos total confiança e, ainda que nos trancamos, ainda que criemos uma armadura onde escondemos nossos sentimentos, seja de tristeza ou de felicidade, esse invasor do bem chegará até nosso mais profundo interior para nos confortar se estivermos tristes ou para festejar se estivermos felizes. Quando pedimos um afago e recebemos é muito bom, mas não há como negar que receber-lo sem pedir, que ser surpreendido docemente por mãos mágicas a acariciar nossa alma, é algo extraordinário. Esse gesto que nos faz sentir menos sozinhos, nos faz perceber que temos valor sim para alguém e reaviva nossas esperanças na humanidade. Mas é bom lembrar que essas pessoas também possuem almas, e, se doam tanto carinho, tanta atenção, é porque também gostam de receber-los. Seja você hoje o invasor, estique seu braço e toque a alma daquele que nunca se negou a acariciar a sua. Faça um afago, um elogio sincero, um agrado para demonstrar sua gratidão. Por www.pensarcontemporaneo.com |
Cidinha LivoratoNasci na fazenda e lá vivi intensamente e fui muito feliz na vida livre, simples e muito criativa. Arquivos
October 2019
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